Sári é um traje tradicionalmente indiano, que pode ser encontrado também em outros países da Ásia. Ele consiste em um longo pedaço de tecido, geralmente por volta de seis a oito metros que são dobrados no corpo como um drapeado, e a ponta é colocada sobre o ombro.
Esse traje possui uma grande variedade de tecidos, e cada tecido de um sári tipicamente indiano tem um significado, seus fios são carregados de tradições e relíquias de família.
Assim como o tecido, o estilo de dobras do sári também é muito variado, entre os mais conhecidos temos o nivi, odia e maharashtra. A grande diferença está na maneira de dobrar as pregas. E por baixo do sári pode ser usado um top curto, o choli e uma legging, a churidar.
Hoje o sári de chiffon com estilo nivi, é o mais popular em toda a Índia, e é reconhecido mundialmente como um traje típico, muito por conta de Maharani Ourmilla Devi, princesa indiana que transformou as suas roupas de luto, que pela tradição hindu são brancas, em alta costura, redefinindo a moda indiana, com belos saris de chiffon em tons neutros.
A tecelagem para a fabricação dos tecidos utilizados no sári é uma tradição que em sua grande maioria é passada de geração em geração, assim as técnicas utilizadas durante o processo carregam a identidade de toda a comunidade daquela região.
Durante as cerimônias de casamento os tecidos do sári usado pela noiva possui um significado ainda maior, pois a noiva leva consigo os tecidos tradicionais de sua família que são considerados relíquias e que certamente serão passados para os seus filhos.
Os sáris das noivas geralmente são vermelhos com bordados amarelos ou dourados que simboliza felicidade, esperança e recomeço.
Grandes designs de moda, como Christian Dior, Yves Saint Laurent já se inspiraram no sari para compor suas coleções de alta costura e criar a sua própria versão desse traje que é a cara da mulher indiana.
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